NiT sobre o Licor de Panettone

NiT sobre o Licor de Panettone

Ainda falta celebrar o Halloween, que acontece na próxima segunda-feira, 31 de outubro, mas já há propostas bastante tentadoras para outra das datas mais aguardadas do ano. Falamos, claro, do Natal, momento de reunir a família e os amigos à volta de mesa, trocar presentes e ouvir músicas festivas sempre que liga o rádio.

Se há coisa que não costuma faltar nesta quadra são os doces típicos, que vão do bolo rei ao pão de ló, passando pelos formigos, sonhos, azevias e rabanadas. Entre as opções mais populares encontra o panetone, um bolo típico desta época que surgiu em Milão, na Itália, durante a Idade Média, e cuja criação está envolta numa série de lendas.

Uma delas diz respeito a um padeiro chamado Toni, que trabalhava numa padaria da cidade italiana e era apaixonado pela filha do padrão. Para impressionar o pai da amada, terá inventado um pão doce que se tornou um sucesso entre a população. Esta começou a pedir o “Pani de Toni”, que evoluiu, primeiro, para o “panattón”(vocábulo milanês), e mais tarde, para “panettone” (italiano).

Uma outra teoria diz que a especialidade surgiu na corte do rei Ludovico, na véspera de Natal, sempre celebrada com grandes banquetes. Quando, num desses eventos, a sobremesa queimou ao ser assada, um dos empregados da cozinha ofereceu-se para servir em seu lugar uma massa que tinha preparado com sobras de ingredientes. O êxito foi tal que lhe perguntaram o nome da criação. Respondeu, simplesmente, “pani de Toni”.

Hipóteses à parte, certo é que é uma especialidade adorada em Portugal, o que levou a Chocolicor, — uma empresa nas Caldas da Rainha com vasta experiência na produção de licores tipicamente portugueses — a criar um licor, de textura cremosa, que cheira e sabe a panetone. A edição limitada apenas estará disponível até ao final de janeiro de 2023.

A marca sugere que sirva o licor num copo alto e, posteriormente, adicione chantilly e raspas de chocolate por cima. Também pode juntar passas de uva ou outro fruto seco.

A bebida, com um teor alcoólico de 16 por cento, está à venda em garrafas de 500 ml (22€) na página oficial da empresa, que no verão já lançou um licor com sabor a bola de Berlim.

Artigo de Patricia Santos. 

 

Ler artigo em: https://www.nit.pt/comida/gourmet-e-vinhos/depois-do-licor-de-bola-de-berlim-ja-chegou-o-de-panetone-agora-o-ceu-e-o-limite

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